Grécia paga ao FMI mas Eurogrupo pede "mais esforços"

Grécia paga ao FMI mas Eurogrupo pede "mais esforços"
De  Pedro Sacadura com Efi Koutsokosta
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A reunião do Eurogrupo desta segunda-feira terminou, como se previa, sem qualquer acordo em relação à Grécia. Em Bruxelas, os ministros das Finanças

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A reunião do Eurogrupo desta segunda-feira terminou, como se previa, sem qualquer acordo em relação à Grécia. Em Bruxelas, os ministros das Finanças da zona euro saudaram os “progressos” nas negociações entre Atenas e os credores internacionais, reforçando, no entanto, a necessidade de se fazerem “mais esforços” rumo a um entendimento.

“Temos um interesse conjunto com as autoridades gregas em alcançar o acordo o mais rápido possível. Existem alguns impedimentos de liquidez, mas esperamos chegar a um entendimento antes do tempo esgotar, antes de os cofres se esvaziarem. Esse é o nosso objetivo comum”, disse o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem.

À medida que os cofres se esvaziam e mesmo sem um consenso que permita desbloquear os 7,2 mil milhões de euros que faltam da ajuda externa, Atenas deu ordem de pagamento de 750 milhões de euros que tem de amortizar amanhã ao Fundo Monetário Internacional.

“Tenho de ser franco: o problema de liquidez é terrível e urgente. Parece-me que, em termos de calendário, estamos a falar das próximas semanas”, alertou o ministro grego das Finanças, Yanis Varoufakis.

O impasse prossegue porque às linhas vermelhas do Governo grego, somam-se as dos países credores.

Efi Koustokosta, Euronews – “Apesar de persistirem as divergências relacionadas com as pensões e o mercado laboral, o Eurogrupo terminou com uma mensagem bastante positiva de progresso, pela primeira vez desde há algum tempo. A Grécia espera que o BCE afrouxe os termos da liquidez. De acordo com fontes europeias isso poderá não ser possível enquanto não houver um acordo final.”

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