No Egito, o ex-presidente Mohamed Morsi, deposto pelo exército em 2013, foi condenado à morte por espionagem, traição, fuga da prisão e violência
No Egito, o ex-presidente Mohamed Morsi, deposto pelo exército em 2013, foi condenado à morte por espionagem, traição, fuga da prisão e violência, durante a revolta de 2011.
Para além de Morsi também foram condenados à pena capital mais de 100 membros da Irmandade Muçulmana – incluindo líderes proeminentes como Mohamed Badie e Mohamed el-Beltagy.
Todos os acusados devem ser alvo de um parecer, não vinculativo, do mufti do Egito, a autoridade religiosa do país, antes da decisão final, a 2 de junho.
Para evitar a pena, Morsi pode ainda apelar da decisão ou obter a graça presidencial do general Abdel Fattah al-Sissi, agora na chefia do Estado.
Alguns horas depois da divulgação pública do veredicto, três juízos foram mortos a tiro na cidade de Al Arish, a norte do Sinai – uma região de atentados frequentes e de grupos jihadistas,partidários de Mohamed Morsi.
Depois da revolução de 2011 e da queda de Hosni Mubarak, Mohamed Morsi venceu as eleições presidenciais tornando-se no primeiro presidente eleito democraticamente, no Egito.