PJ detém preventivamente três de 5 assaltantes de carrinhas dos CTT

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Lusa — A Polícia Judiciária (PJ) revelou terem ficado em prisão preventiva três de cinco detidos por suspeitas de integrarem “dois grupos criminosos”

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Lusa — A Polícia Judiciária (PJ) revelou terem ficado em prisão preventiva três de cinco detidos por suspeitas de integrarem “dois grupos criminosos” responsáveis por 40 roubos e furtos a carrinhas dos CTT, no valor de um milhão de euros.

A operação da Diretoria do Norte da PJ, denominada “Express Money”, permitiu concluir que “um elemento de um dos grupos tinha acesso, por razões profissionais e familiares, aos procedimentos adotados” pelos CTT.

Operação "Express Money" http://t.co/Pq7mEiDrDQ— Polícia Judiciária (@PJudiciaria) 18 maio 2015

A operação resultou ainda na apreensão de “cerca de 140 mil euros” em dinheiro, “escondidos nas habitações e veículos” dos indivíduos, “fortemente indiciados pela prática de crimes de associação criminosa, roubo e furto qualificados a carrinhas dos CTT”.

Em comunicado, a PJ nota que “os detidos, com idades compreendidas entre os 31 e os 46 anos de idade, com profissões de fiel de armazém, empresários do ramo automóvel e agrícola, e os outros sem atividade laboral”, foram já presentes a um primeiro interrogatório judicial, que resultou na aplicação de prisão preventiva a três dos suspeitos.

Aos restantes dois homens, foram determinadas “outras medidas de coação não detentivas”, acrescenta a PJ.

De acordo com aquela força policial, o acesso de um dos elementos de um dos dos grupos “aos procedimentos adotados” nos CTT, explica “a forma cirúrgica como os crimes eram cometidos”, indiciadora de “acesso a informação privilegiada acerca do modo como os transportes de valores eram efetuados” pela empresa.

“Na maioria das ocorrências, efetuavam o roubo com recurso a arma de fogo a funcionário dos CTT, aquando do transporte de dinheiro, por vezes levando a própria viatura assaltada, havendo também casos em que procediam ao respetivo furto por arrombamento”, descreve a PJ.

Aquela força policial acrescenta que, “em várias situações” os autores dos crimes se faziam transportar em carrinhas “muitas vezes alugadas” que levavam, “na zona de carga, um motociclo utilizado para a abordagem às viaturas dos CTT”.

“Os crimes foram cometidos de norte a sul do país, mas com maior incidência nas zonas norte e centro, e renderam aos diferentes grupos cerca de um milhão de euros”, indica a PJ.

“Em alguns dos assaltos, os montantes apropriados ultrapassaram os cem mil euros”, acrescenta.

Durante a operação, a polícia apreendeu, para além de dinheiro, “mais de 20 automóveis e motociclos de gama alta, algumas furtadas e viciadas, além de mais de uma dezena de armas de fogo e outras”.

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