O Solar Impulse 2 foi obrigado a aterrar no Japão devido ao mau tempo. O avião experimental movido a energia solar preparava-se para iniciar a
É um atraso que nos deixa desapontados, mas num momento em que toda a gente se sente extremamente feliz com o comportamento do avião
O Solar Impulse 2 foi obrigado a aterrar no Japão devido ao mau tempo. O avião experimental movido a energia solar preparava-se para iniciar a travessia do Oceano Pacífico. Depois de descolar de Nanquim, na China, no domingo de madrugada, o aparelho aterrou em Nagoya, no Japão, na noite de segunda para terça-feira, no Extremo Oriente, e interrompeu a etapa rumo ao Havai.
Na sala de controlo, no Mónaco, o pioneiro e líder do projeto Bertrand Piccard mostrou-se dividido:
“Este é um daqueles momentos estranhos da vida em que estamos entre o júbilo e a frustração. Júbilo porque o voo tem estado a correr extremamente bem. É o mais longo voo de sempre de um avião solar durante a noite. Por outro lado, a janela meteorológica rumo ao Havai fechou-se. É um atraso que nos deixa desapontados, mas num momento em que toda a gente se sente extremamente feliz com o comportamento do avião.”
A equipa do Solar Impulse 2 iniciou a volta ao mundo no dia 9 de março em Abou Dhabi. A presente etapa é mais longa: 8.500 quilómetros entre a China e o Havai, 130 horas de voo numa cabina sem pressurização com apenas um piloto a bordo, o suíço André Borschberg, de 62 anos. Agora a etapa vai ser curta. O aparelho quadrimotor está equipado com 17 mil células fotovoltaicas.