Milhares de ativistas manifestaram-se em Munique a dois dias da cimeira do G7 que vai decorrer na Alemanha. O encontro dos sete países mais
Milhares de ativistas manifestaram-se em Munique a dois dias da cimeira do G7 que vai decorrer na Alemanha.
O encontro dos sete países mais industrializados do mundo dos próximos dias 7 e 8 a cerca de 90 quilómetros da capital da Baviera, mas Munique está a ser o primeiro ponto de encontro de quem quer fazer ouvir as vozes de protesto.
Os ativistas exigem sobretudo que o dinheiro não seja a principal prioridade dos líderes mundiais. Tobias Kahler, da plataforma One Germany explica que “no final, o G7 tem de avaliar os resultados. Não queremos que se torne num pesadelo para os pobres nos Alpes, mas que existam compromissos fortes e verdadeiras medidas para lutar contra a pobreza extrema”.
A cimeira vai decorrer no castelo de Elmau, em Garmisch-Partenkirchen, uma cidade conhecida pelos desportos de inverno. Os moradores da região temem que esta reunião provoque o caos, como normalmente acontece nestas cimeiras. Mas para já o ambiente é tranquilo. Benjamin Ruß, da organização “Stop G7” garante que “os moradores da cidade estão a trazer-nos bolos, conversam connosco, bebem cerveja connosco à noite. Tudo está a correr bem. Não há razões para haver medo. Está tudo calmo”.
Para evitar disturbios, as autoridades alemãs destacaram 17 mil elementos das forças de seguranças para a cidade onde os líderes da Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido vão discutir, para além de outros dos temas, os conflitos na Síria e no Iraque, as alterações climática , o comércio internacional e o ‘empowerment’ das mulheres.