Na Turquia, depois do resultado eleitoral que retirou ao partido do presidente Recep Tayyip Erdogan a maioria parlamentar, começaram já contactos
Na Turquia, depois do resultado eleitoral que retirou ao partido do presidente Recep Tayyip Erdogan a maioria parlamentar, começaram já contactos preliminares não oficiais para uma aliança política.
O Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP) vai ter de decidir se avançar para uma coligação com a oposição ou tentar governar sozinho com um apoio minoritário.
Após um encontro de duas horas com Erdogan, Deniz Baykal, um dos políticos mais experientes do país, líder até 2010 do principal partido da oposição (Partido Republicano do Povo – CHP), considerou que o chefe de Estado compreende a importância de formar rapidamente um governo.
“Acredito que a Turquia deve superar este período de incerteza o mais rápido possível, e tenho visto que o presidente partilha esta opinião”, disse Baykal, acrescentando que Erdogan “está aberto a todas as soluções de coligação”, incluindo “um governo de oposição”.
Entretanto, o partido pró-curdo HDP de Selahattin Demirtas acusou entretanto o governo de passividade face ao que considerou tentativas de empurrar o país para a guerra civil, fomentando a violência na região maioritariamente curda no sudeste do país.
Quatro pessoas foram mortas desde terça-feira e outras duas feridas, na cidade de Diyarbakir, elevando para sete o número de feridos.