O jejum religioso e de protesto dos clandestinos retidos em Itália

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Um Ramadão em plena crise migratória, para as centenas de clandestinos de confissão muçulmana, retidos junto à fronteira entre Itália e França. Pelo

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Um Ramadão em plena crise migratória, para as centenas de clandestinos de confissão muçulmana, retidos junto à fronteira entre Itália e França.

Pelo menos 150 pessoas cumprem, desde esta sexta-feira, o jejum e as orações rituais apesar das condições precárias em que se encontram, num acampamento selvagem junto à costa, na localidade fronteiriça de Ventimiglia.

O imã da cidade vizinha de Nice apelou ontem às mulheres, crianças e pessoas mais frágeis, para que não cumpram o jejum ritual.

Um refugiado sudanês afirma, “a situação é muito difícil, mesmo para encontrar comida. Estou a tentar contactar a minha família neste primeiro dia de Ramadão e pedimos também a Deus que nos ajude a melhorar a nossa situação”.

No total, mais de 700 clandestinos encontram-se bloqueados na região, depois das autoridades francesas terem reforçado os controlos fronteiriços para travar o fluxo de migrantes sem autorização de permanência na União Europeia.

Paris entregou ontem mais 170 migrantes às autoridades italianas.

Roma voltou a apelar à União Europeia para gerir a nova crise quando mais de 57 mil migrantes, a maioria africanos, afluíram às costas europeias desde o início do ano.

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