O líder oposicionista venezuelano Leopoldo López suspendeu a greve de fome que iniciou há um mês, depois de ter sido anunciada a marcação de eleições
O líder oposicionista venezuelano Leopoldo López suspendeu a greve de fome que iniciou há um mês, depois de ter sido anunciada a marcação de eleições parlamentares para 6 de dezembro.
A data das legislativas era uma das exigências de López e da oposição. Outras duas são a presença de observadores internacionais nas eleições e a libertação dos presos políticos.
A mulher de Lopez, Lilian Tintori, tornou pública uma carta em que o marido anunciou a decisão, ressalvando que termina a greve, mas não a luta contra o governo de Nicólas Maduro.
Preso há mais de um ano, López foi acusado pelo regime de Maduro de instigação à violência, depois dos protestos contra o governo no ano passado.
O seu estado de saúde agravou-se ultimamente – o líder do partido Vontade Popular perdeu 15 quilos e a capacidade de andar.
A Venezuela vive uma crise política e social desde os protestos de Fevereiro de 2014, durante os quais morreram 43 pessoas.