O chefe da diplomacia palestiniana, Ryad al-Maliki, submeteu ao Tribunal Penal Internacional vários documentos com o intuito de obter a abertura de
O chefe da diplomacia palestiniana, Ryad al-Maliki, submeteu ao Tribunal Penal Internacional vários documentos com o intuito de obter a abertura de um inquérito contra Israel, por eventuais crimes de guerra.
É a primeira vez que a Autoridade Palestiniana recorre à instância de Haia, desde que se tornou membro do TPI, em abril.
O porta-voz do ministério israelita dos Negócios Estrangeiros classificou a iniciativa de “provocação”. Emmanuel Nahshon considera que “é uma manipulação e uma tentativa de politizar o trabalho do TPI, apresentando documentos que não têm nada a ver com o trabalho judicial do tribunal”.
Os documentos apresentados pela Autoridade Palestiniana dizem respeito a dois casos distintos.
O primeiro é a guerra do Verão passado na Faixa de Gaza, que resultou na morte de 2200 palestinianos, na maioria civis, e 73 israelitas, sobretudo soldados.
O segundo centra-se na colonização israelita na Cisjordânia.