No Reino Unido, um tribunal de Londres concedeu na quinta-feira liberdade condicional ao general ruandês Karenzi Karake, chefe dos serviços secretos
No Reino Unido, um tribunal de Londres concedeu na quinta-feira liberdade condicional ao general ruandês Karenzi Karake, chefe dos serviços secretos, detido no sábado em virtude de um mandado de captura emitido pela Espanha em 2008.
Karake foi representado pelo advogado Mark Summers e pela advogada Cherie Blair, esposa do ex-primeiro-ministro Tony Blair.
O general, que foi libertado sob uma fiança de 1,4 milhões de euros e não pode abandonar o Reino Unido, tem de se apresentar à polícia diariamente.
“Estou muito satisfeito com a justiça feita. Estou satisfeito porque provavelmente isto é o início de um longo percurso para denunciar estas acusações espanholas, porque são ilegais, ilícitas e ilegítimas”, disse o ministro da Justiça ruandês, Busingye Johnston.
O julgamento sobre a extradição para Espanha foi marcado para 29 e 30 de outubro.
O general ruandês é acusado do assassinato de nove espanhóis entre 1994 e 2000 e de participar do genocídio de mais de quatro milhões de pessoas durante a guerra entre hutus e tutsis.