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Gaza: Netanyahu diz que ativistas da Flotilha são "hipócritas"

Gaza: Netanyahu diz que ativistas da Flotilha são "hipócritas"
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Oriundos de diferentes portos europeus, as quatro embarcações da Flotilha 3, que tentou furar o bloqueio israelita da faixa de Gaza, foram

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Oriundos de diferentes portos europeus, as quatro embarcações da Flotilha 3, que tentou furar o bloqueio israelita da faixa de Gaza, foram intercetadas a 100 milhas da costa.

O principal barco foi escoltado para o porto de Ashdod, os restantes voltaram para trás.

Israel defende o bloqueio que dura há oito anos e critica os ativistas.

“Eles decidiram vir e protestar contra o Estado de Israel, o único verdadeiro Estado democrático no Médio Oriente que luta contra terroristas que deliberadamente disparam contra cidadãos israelitas e escondem-se atras dos civis palestinianos. Por isso, esta flotilha está infetada com hipocrisia”, declarou o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

Os navios levariam, segundo os organizadores, painéis solares para compensar os constantes cortes de eletricidade em Gaza, e material médico.

A ONG Israelita Gisha, que defende a liberdade de movimentos para os palestinianos, não entende a política de Israel.

“É muito difícil compreender esta política que assenta apenas em questões de segurança. E um argumento que tem sido articulado pelas autoridades israelitas é o desejo de colocar pressão sobre a população em Gaza e no Hamas, que controla Gaza, na esperança de que isto, de certa forma, leve um regime menos extremista, que provoque uma mudança de governo em Gaza. Obviamente isso não funcionou”, afirma Eitan Diamond, diretor.

Missão não cumprida para os barcos Marianne, Juliano II, Rachel e Vittorio, todos nomes de ativistas pró-palestinianos mortos.

O enviado especial da Euronews, Luis Carballo, explica que “tal como outras viagens anteriores, a missão da nova flotilha terminou aqui no porto de Ashdod. Mas desta vez não houve violência. No entanto, as críticas são sempre as mesmas: Porque Israel se mantém obstinado a manter um bloqueio que afeta essencialmente a população e não o Hamas?”

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