Vitória incontestável do "Não" no referendo grego

Vitória incontestável do "Não" no referendo grego
De  Rodrigo Barbosa  com AFP / EFE / Lusa

Vitória contundente do “Não” no referendo deste domingo na Grécia. Mais de 61 por cento dos eleitores gregos que acudiram às urnas rejeitaram as

Vitória contundente do “Não” no referendo deste domingo na Grécia.

Mais de 61 por cento dos eleitores gregos que acudiram às urnas rejeitaram as propostas dos credores internacionais e as políticas de austeridade. A taxa de participação ultrapassou os 62 por cento.

Para o ministro das Finanças, Yannis Varoufakis, “os gregos disseram ‘não’ a cinco anos de hipocrisia”.

O primeiro-ministro grego afirmou, por seu lado, que “tomando em consideração as circunstâncias bastante difíceis da última semana, [os gregos] fizeram [este domingo] uma escolha muito corajosa”. Alexis Tsipras disse estar “consciente que não é um mandato para quebrar com a Europa, mas para fortalecer a posição nas negociações para encontrar uma solução viável”.

Tsipras precisou ainda que “a Grécia vai voltar à mesa das negociações, tendo como primeira prioridade restabelecer o sistema bancário, o mais rápido possível, para obter uma estabilidade financeira. O Banco Central Europeu compreenderá certamente, não só a situação financeira, mas também a dimensão humanitária da crise no país”.

Em termos da política interna, a primeira vítima da consulta popular foi o líder da principal formação da oposição grega: depois de ter conduzido a campanha pelo “Sim”, o ex-primeiro-ministro Antonis Samaras demitiu-se da direção do partido de centro-direita, Nova Democracia.

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