O momento marca o fim do mês santo do Ramadão e é sinónimo de reunião de família, troca de presentes e partilha de copiosas refeições
O mundo muçulmano prepara-se para a grande festa do Eid Al-fitr, a quebra do jejum que marca o final do mês santo do Ramadão.
Os mercados estão repletos de roupas, doçarias e iguarias variadas para os três dias de festa que dura o Eid. Este é o melhor momento do ano para os comerciantes.
Para as famílias, esta época festiva é sinónimo de reunião, de troca de presentes e de partilha de copiosas refeições.
Este ano, os muçulmanos do Médio Oriente vivem uma época mais calma do que o ano passado, como explica Osama Al-Hadad, um comerciante de Hebron: “No ano passado, as pessoas estavam stressadas. A guerra em Gaza afetou-nos imenso. E houve muitos mártires. Ninguém estava feliz, nem os jovens nem os idosos. Este Eid toda a gente está feliz; novos e velhos.”
No ano passado, Gaza foi palco de uma batalha contra Israel que durou 50 dias e matou mais de 2100 palestinianos – sobretudo civis. Do lado israelita, deplora-se a morte de seis civis e 67 soldados.
“O espírito do Ramadão deste ano tem sido excelente. A crise económica é grave, a situação económica é má, por causa dos postos de controlo, mas é melhor do que o ano passado. O ano passado, foi mau, muito mau”, confirma Haman Al-Sheikh, um habitante da cidade de Gaza.
O fim do mês do Ramadão não é fixo. A maior parte dos muçulmanos sunitas celebra-o este sábado; os xiitas fazem-no no domingo. E a Indonésia, por exemplo, começa já esta sexta-feira.