Flores na embaixada da Holanda em Kiev e desejo de justiça dos ucranianos

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De  Euronews
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A Ucrânia lembra as vítimas da tragédia com o avião das linhas aéreas da Malásia, MH17, abatido há um ano. Tal como em 2014, os ucranianos depuseram

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A Ucrânia lembra as vítimas da tragédia com o avião das linhas aéreas da Malásia, MH17, abatido há um ano.

Tal como em 2014, os ucranianos depuseram flores e velas em frente à embaixada da Holanda em Kiev.

Os ucranianos, em geral, sentem o dever de se unir, de algum modo aos familiares das vítimas:

- Nem sei que dizer. Compreendo a dor das famílias, é um momento muito difícil. Todas as pessoas honestas e justas estão de luto pelas vítimas.

- Devemos prestar um tributo aos mortos, mas também queremos chamar a atenção do mundo para a impunibilidade dos culpados, até agora.

Os deputados renderam homenagem às vítimas com um minuto de silêncio, na presença do embaixador da Holanda em Kiev.

Num vídeo realizado para o aniversário da tragédia, o presidente Petro Poroshenko, apontou a culpa dos separatistas russos apoiados por Moscovo:

- Este avião civil com 289 pessoas a bordo foi alvo de um cobarde ataque terrorista lançado no território ocupado do leste da ucrânia, pelos separatistas apoiados pela Rússia. Foi usada uma arma de alta tecnologia que só pode ter chegado às mãos dos terroristas através da Rússia.

Os ucranianos insistem em que os culpados do que aconteceu ao avião malaio devem ser castigados.

O correspondente da euronews, Sérgio Cantone, encontrou o antigo chefe do serviço de segurança ucraniano, SBU, para lhe indicar as provas mais importantes que conseguiu:

*Valentin Nalyvaichenko assegura ter a prova de que o sistema modernizado BUK-1 de defesa antiaérea. Foi criado pela URSS, utilizado pela federação russa para intercetar mísseis, bombas inteligentes e aviões, tripulados ou não.
O sistema foi trazido para a zona e utilizado com o apoio dos militares russos que o levaram, a seguir.
É uma das provas mais sólidas do dossiê.*

Valentin Nalyvaichenko foi demitido das suas funções recentemente. Era ele que dirigia os serviços quando o MH17 foi abatido no território controlados pelos separatistas.

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