A vaga de calor que ataca a Áustria dura há onze dias. Em Viena os termómetros marcam perto de 30 graus Celsius ainda no período da manhã e
A vaga de calor que ataca a Áustria dura há onze dias. Em Viena os termómetros marcam perto de 30 graus Celsius ainda no período da manhã e ultrapassam os 40 durante a tarde.
Quase todos os lagos ou piscinas foram tomados de assalto e as filas estendem-se por largas horas.
Na piscina ao ar livre, em Graz, as portas abrem às sete da manhã e já há gente à espera.
“Não me pergunte. Eu amo o calor. Mas sou como toda a gente e isto é demais”.
“Temos uma adega. É como um espaço de habitação agora porque é fresca. Vamos dormir para lá”-
Os agricultores estão desesperados face à seca que está a destruir as colheitas.
Vinhas, cereais e frutas não têm água suficiente para crescer.
“Esta situação entristece-me muito. Só de olhar tenho vontade de chorar. As uvas são muito pequenas devido à seca. Nunca tiveram água e a próxima vindima está à porta. Dói olhar para isto.
A vaga de calor atravessa igualmente a Alemanha. Um dos maiores rios da Europa Central, o Elba, uma das maiores atrações turísticas da Saxónia, tem níveis que desceram aos cinquenta e seis centímetros.
Na Polónia, com temperaturas que chegaram aos 38 graus Celsius a água corrente começou a faltar em várias cidades e obrigou também o fornecedor nacional a restringir a oferta de eletricidade para fábricas e outros grandes consumidores de energia para aligeirar a pressão sobre a rede elétrica.