A visita de Barack Obama ao Alasca tem por principal objetivo alertar para os efeitos nefastos das alterações climáticas.
À parte da polémica sobre a decisão da Casa Branca de devolver o nome de Monte Denali – utilizado pelos povos nativos da região – à mais alta montanha dos Estados Unidos, que durante quase um século teve a designação oficial de Monte McKinley, em homenagem a um ex-presidente, a visita de Barack Obama ao Alasca tem por principal objetivo alertar para os efeitos nefastos das alterações climáticas.
Em Anchorage, numa conferência sobre o Ártico, patrocinada pelo Departamento de Estado, Obama reconheceu a culpa “da maior economia do mundo e segundo maior emissor” de dióxido de carbono na “criação” do problema ambiental e prometeu “abraçar a responsabilidade de ajudar a resolve-lo”, avisando que “o clima está a mudar mais depressa do que os esforços” para enfrentar o problema e que “é necessário mudar isso”.
Obama descreve o Alasca como o “ground zero das alterações climáticas”. “As temperaturas no Ártico estão a aumentar ao dobro do ritmo do resto do planeta. O ano passado foi o mais quente já registado” e por isso o presidente norte-americano não hesita em afirmar que “a ameaça distante é agora um perigo iminente” numa região que está a perder por ano 75 mil milhões de toneladas de gelo dos glaciares.
Os ambientalistas não perdoam a Obama ter autorizado a Shell a fazer perfurações no Ártico:
4 quotes to convince Pres. Obama why #Arctic oil must stay in the ground...by Pres. Obama http://t.co/wsRwBMbnN0pic.twitter.com/nIlfweckqG
— Greenpeace (@Greenpeace) 31 agosto 2015