A Ucrânia prestou hoje uma última homenagem a um dos soldados mortos nos confrontos violentos frente ao parlamento de Kiev. O militar de 25 anos
A Ucrânia prestou hoje uma última homenagem a um dos soldados mortos nos confrontos violentos frente ao parlamento de Kiev.
O militar de 25 anos tinha sido atingido no coração pelos estilhaços de uma granada que vitimou outros dois soldados, ferindo mais de 140 pessoas.
Uma ação alegadamente levada a cabo por um militante de um partido ultranacionalista, que revela o descontentamento dos setores nacionalistas do país com a reforma da descentralização.
Para o responsável do batalhão militar da vítima, Volodymyr Bohachuk, “eu desejava que não houvessem explosões nos centros das cidades da Ucrânia, mas apenas fogos de artifício. O único local para explosões é a linha da frente, mas não o coração da Ucrânia”.
O ataque de segunda-feira ocorreu depois do parlamento aprovar, em primeira leitura, a reforma que permitirá dar mais autonomia às regiões separatistas do leste do país.
O partido Radical abandonou ontem a coligação de governo, exigindo um referendo à medida, prevista nos acordos de paz, mas considerada pela formação nacionalista como uma concessão à Rússia.
Os separatistas do leste do país criticam igualmente a medida que consideram como uma forma de enterrar definitivamente as aspirações independentistas de Donetsk e Luhansk.