Refugiados: Governo húngaro pondera decretar estado de emergência

O governo hungaro equaciona decretar o estado de emergência ao mesmo tempo que migrantes continuam a chegar à portas da União Europeia.
Só na quarta-feira 3320 pessoas entraram na Hungria, na fronteira com a Sérvia. O maior número registado em apenas num dia.
No total, este ano, já entraram no país 176 mil migrantes.
Para muitos é uma corrida contra o tempo. O verão está a terminar, o frio faz a primeira aparição. Depois, o controlo das fronteiras externas da União Europeia começa a ser reforçado.
Em Budapeste, na estação de Keleti, ainda há acampamentos. Homens, mulheres, crianças, pessoas já doentes depois da longa travessia desde países como a Síria ou o Afeganistão aguardam a oportunidade para seguir viagem.
Há, entretanto, pessoas solidárias como
Quero que eles sintam que as pessoas aqui, que nem todas as pessoas são hostis e pouco acolhedoras. Quero certificar-me que eles não ficam a odiar os húngaros, quero dizer, todos os húngaros.
O governo húngaro espera terminar a vedação ao longo da fronteira antes do previsto, ou seja já no início do próximo mês.
É uma vedação de três a quatro metros de altura que complemente arame farpado e policiamento.
O executivo está a ponderar decretar o estado de emergência que permite às autoridades recorrerem a medidas especiais com menos burocracia.