Centenas de refugiados, na maioria sírios, exigiam esta terça-feira, na gare de autocarros de Istambul, o direito de viajar até à fronteira com a
Centenas de refugiados, na maioria sírios, exigiam esta terça-feira, na gare de autocarros de Istambul, o direito de viajar até à fronteira com a Grécia.
As autoridades turcas recusam a venda de bilhetes aos refugiados e expulsam à força os que conseguem infiltrar-se nos autocarros.
O objetivo é chegar à localidade fronteiriça de Edirne, a 250 quilómetros de Istambul, para evitar a perigosa travessia por mar que, de qualquer forma, muitos não têm meios para pagar.
Impedidos de viajar de autocarro, grupos de refugiados decidiram fazer a pé o longo percurso em direção a Edirne, com os olhos postos no “sonho europeu”.
No entanto, a polícia turca ergueu barreiras a curta distância da fronteira.
Impedidos de passar, os refugiados sentaram-se em protesto junto ao posto fronteiriço, a poucos quilómetros de Edirne.
Um sírio explica que quer “passar para a Grécia”, evitando os traficantes. “Simplesmente passar de forma pacífica para a Grécia” e é por isso que se manifesta.
Vários refugiados exibiam fotos ou desenhos de Aylan Kurdi, o menino sírio de 3 anos encontrado morto numa praia turca, uma imagem que deu a volta ao mundo e centrou as atenções nos perigos inerentes às tentativas de travessia marítima.