Eleições na Catalunha: tudo o que precisa saber

Eleições na Catalunha: tudo o que precisa saber
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Pep Guardiola joga ao ataque quando em jogo está a independência da Catalunha. O antigo treinador do FC Barcelona integra a lista única “Junts pel

PUBLICIDADE

Pep Guardiola joga ao ataque quando em jogo está a independência da Catalunha. O antigo treinador do FC Barcelona integra a lista única “Junts pel sí” não pelas ambições políticas enquanto deputado, mas por considerar que a
a secessão é o melhor caminho para a região que representa 20% do produto interno bruto de Espanha.

Eleições na Catalunha: tudo o que precisa saber

Data das eleições autonómicas na região

27 de setembro de 2015 ### O que está em jogo?

Mais de cinco milhões de catalães são chamados às urnas este domingo, 27 de setembro, pela terceira vez em cinco anos. Uma votação que o presidente do Governo Regional da Catalunha, Artur Mas, caracteriza como um “plebiscito à independência.”

Os independentistas dizem estar dispostos a ir até à declaração unilateral de independência se, depois de uma vitória nas eleições regionais, Madrid procurar bloquear o processo de separação da Catalunha.

^Como funciona o sistema eleitoral?

Sistema de Representação Proporcional. Os assentos parlamentares são distribuídos proporcionalmente ao número de eleitores de cada círculo, divididos por quatro províncias.

O Parlamento regional da Catalunha conta com 135 assentos. 85 atribuídos pelos eleitores de Barcelona, 18 pelos de Tarragona, 17 pelos de Girona e 15 pelos de Lleida.

Quais os principais partidos?

Junts pel Sí (Juntos Pelo Sim): coligação que reúne partidos independentistas chave como a ERC, Esquerra Republicana de Catalunya e a CDC, Convèrgencia Democràtica de Catalunya.

O presidente conservador catalão, Artur Mas, integra a lista da coligação independentista liderada por Raul Romeva, antigo deputado europeu.

[VÍDEO] Ja pots veure #JuntsHoPodemTot, la pel·lícula de JuntsPelSí dirigida per Marc Recha! Sí, ho farem junts! RT <a href="https://t.co/QkknAjrmKi">https://t.co/QkknAjrmKi</a></p>&mdash; Junts pel Sí (JuntsPelSi) September 9, 2015

Candidatura d’Unitat Popular (CUP): A Candidatura de Unidade Popular é um partido político de extrema-esquerda liderado pelo jornalista Antonio Baños. A formação defende a independência de Espanha da União Europeia e da Troika.

“Que la CUP es farà enrere? La pressió per uns altres, de nosaltres no en pot dubtar ningú” https://t.co/y1iIucLfSY#27S#Governemnos

— CUP #Governemnos (@cupnacional) September 17, 2015

Catalunya Sí Que Es Pot (Podemos catalão): A coligação reúne organizações e partidos entre eles o Podemos, a Esquerra Unida i Alternativa (EUiA), os verdes (IC-V) e Equo. O ativista Luis Rabell é o cabeça de lista.

Avui presentem les #5RdeRabell. 5 formes de demostrar que la rebel·lió és possible, i que la farem juntes pic.twitter.com/4pOp6reNgw

— CAT Sí que es Pot (@catsiqueespot) September 17, 2015

Ciutadans – Cs (Cidadãos): Os centristas não nacionalistas liderados Inés Arrimadas rejeitam a independência e propõem uma maior autonomia. Defendem uma “regeneração democrática” e o combate à corrupção.

.InesArrimadas</a> "Sortim a guanyar les eleccions, no pensem en pactes" <a href="https://twitter.com/EFEnoticias">EFEnoticias#TourNaranjapic.twitter.com/mZOc8VhvO4

— Ciutadans (@CiutadansCs) September 17, 2015

Partit dels Socialistes de Catalunya – PSC (O Partido Socialista da Catalunha): Federação catalã do PSOE, o maior partido (centro-esquerda) da oposição. Liderada por Miquel Iceta, a formação insiste num modelo federal para Espanha e uma reforma da Constituição.

Nova i vella política o bona i mala política? miqueliceta</a> ens ho resol aquí: <a href="https://t.co/UEEd0RUZay">https://t.co/UEEd0RUZay</a> <a href="http://t.co/smTfJa1Fnr">pic.twitter.com/smTfJa1Fnr</a></p>&mdash; Socialistes (PSC) (socialistes_cat) September 16, 2015

Partido Popular de Catalunya – PP (Partido Popular da Catalunha): Os conservadores do partido atualmente no poder, em Espanha, defendem a unidade nacional. À frente do partido está Xavier Garcia-Albiol.

UNIDOS GANAMOS, #PlantemosCarapic.twitter.com/Ntn60K0K0D

— PP Català (@PPCatalunya) September 11, 2015

Unió Democràtica de Catalunya – UDC (União Democrática da Catalunha ): a antiga aliada da CDC não apoia a independência. Ramón Espadaler é o rosto da formação.

VÍDEO | Entrevista a Ramon_Espadaler</a> a <a href="https://twitter.com/elsmatins">elsmatinstv3cat</a>: som una proposta no rupturista feta des del catalanisme. <a href="http://t.co/WtAfbw7KyG">http://t.co/WtAfbw7KyG</a></p>&mdash; Unió (unio_cat) September 16, 2015

Espectro político do futuro Parlamento?

O que dizem as sondagens?

De acordo com o CIS, Centro de Investigações Sociológicas a coligação “Junts pel Sí” pode conseguir entre 60 a 61 assentos parlamentares. Estes deputados juntamente com os oito eleitos pela Candidatura de Unidade Popular permitiriam obter uma maioria absoluta favorável à independência, mas não no que toca à percentagem de votos (44 por cento no total).

Possíveis Cenários?

Niguém sabe. Nem mesmo Mariano Rajoy

PUBLICIDADE

Em caso de vitória, a lista “Juntos pelo Sim” promete “um processo de desconexão” de Espanha.

Definir um roteiro para a independência com a criação de instituições estatais como uma administração fiscal é uma das prioridades. O objetivo é concluir o processo o mais tardar em 2017.

Catalunha: a independência fora das quatro linhas

Catalunha

  • População: 7.512.982(2014)
  • Desemprego:: 20,22% (2nd trimestre 2014)
  • PNB por habitante: 27.298 € (2013)
  • Superfície: 32,108 km2

Espanha

PUBLICIDADE
  • População: 46.507.760 (2014)17 comunidades autónomas
  • Desemprego: 24,7% (2nd trimestre 2014
  • PNB por habitante: 22.278 € (2013)
  • Superfície: 504,645 km2

Fontes : eurostat, INE, Idescat

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Independentistas em maioria na Catalunha

Partidários da independência catalã lideram sondagens à boca das urnas

Vinícius Júnior, jogador do Real Madrid, não conseguiu conter as lágrimas ao falar de racismo