16 operários turcos raptados no Iraque libertados e de regresso a Ancara

16 operários turcos raptados no Iraque libertados e de regresso a Ancara
De  Francisco Marques com Reuters, Lusa, AFP
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Foram libertados esta quarta-feira e já regressaram a casa os 16 trabalhadores turcos de um grupo de 18 raptados no início de setembro em Bagdade

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Foram libertados esta quarta-feira e já regressaram a casa os 16 trabalhadores turcos de um grupo de 18 raptados no início de setembro em Bagdade, capital do Iraque. Após intervenção do governo da Turquia, os operários já chegaram a Ancara, onde foram recebidos pelos familiares e pelo Presidente Tayyp Erdogan, que tinha enviado o avião particular para os fazer regressar a casa.

Os operários da empresa turca NUROL estavam a construir um novo estádio de futebol em Sadr, a sul do Iraque, quando foram raptados por um alegado grupo rebelde xiita autodenominado “Furaq al-Mot” (“Esquadrões da Morte”). Poucos dias depois, os rebeldes libertaram dois dos reféns, mas mantiveram os outros 16.

Através de um vídeo, o grupo tinha feito algumas exigências em troca da libertação dos operários. Na terça-feira, divulgaram outro vídeo a prometer a libertação, que se confirmou durante a madrugada desta quarta-feira. Os homens foram transportados de Baçorá, no sul do Iraque, para Bagdade, onde foram recebidos pelo embaixador turco, e depois viajaram no avião presidencial turco para Ancara, onde chegaram já de noite.

“Estou de novo junto da minha família e isso era tudo o que queria. Obrigado aos nossos políticos. É tudo o que posso dizer”, afirmou Mehmet Uzun, um dos operários libertados, garantindo que durante o sequestro apenas pensava na família.

Coskun Yilmaz, outro dos operários libertados, lembrou a ansiedade e a esperança que reinou entre os operários durante as quatro semanas sequestrados, mas garantiu ter sido “muito bem” tratado pelos captores. “Não tivemos quaisquer problemas. Fomos libertados graças ao Governo. Estamos muito agradecidos”, concretizou.

Desde Nova Iorque, onde participa na Assembleia Geral das Nações Unidas, o primeiro-ministro turco revelou, através do Twitter, ter falado ao telefone com alguns dos operários libertados. “Felizmente, estão de boa saúde e a preparem-se para regressar (a casa) o mais breve possível”, afirmou Ahmet Davutoglu.

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