Irão boicota Salão do Livro de Frankfurt devido a Salman Rushdie

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De  Patricia Cardoso com ANSA, REUTERS
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“Limitar a liberdade de expressão é censura e um ataque à natureza humana”: foi a mensagem deixada por Salman Rushdie no discurso de abertura da

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“Limitar a liberdade de expressão é censura e um ataque à natureza humana”: foi a mensagem deixada por Salman Rushdie no discurso de abertura da Feira do Livro de Frankfurt.

A presença do autor de Versículos Satânicos, condenado à morte por uma “fatwa” do líder espiritual e político do Irão, levou Teerão a boicotar o maior evento mundial do setor livreiro.

O Irão, que impedia a participação aos seus editores independentes, pediu que a presença de Rushdie fosse anulada. Perante a recusa da organização, o regime iraniano pediu aos países muçulmanos que boicotassem também o evento.

O pedido não foi ouvido, a começar pela Indonésia, o maior país muçulmano do Mundo e convidado de honra este ano.

Na 67/a Feira do Livro de Frankfurt fala-se também de migrantes. A organização tinha dito que seria a edição mais politizada de sempre.

Até 18 de outubro, o evento acolhe mais de 7 mil expositores de mais de uma centena de países e espera cerca de 300 mil visitantes.

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