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A Engenharia e a Tecnologia não pertencem aos homens

A Engenharia e a Tecnologia não pertencem aos homens
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Como incentivar o envolvimento de mulheres nas chamadas áreas CTEM - Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática? E como despertar o interesse por estes temas em regiões isoladas?

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As chamadas áreas CTEM – Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática – são consideradas vitais no atual mercado de trabalho. No entanto, continua a haver um défice na representação feminina. Na distribuição geográfica, são as zonas rurais que ficam para trás. Vamos conhecer projetos que tentam promover um equilíbrio.

Índia: Um laboratório sobre rodas

Há uma caixa mágica. E há um professor pouco usual. Petollu Satyanarayanan viaja todos os dias entre 15 a 30 quilómetros para levar um pequeno laboratório científico até escolas em zonas rurais. Ele faz parte de um projeto, impulsionado pela Fundação Agastya, que tenta tornar o ensino científico mais divertido.

Há cerca de uma centena de professores a fazer o mesmo que Petollu em toda a Índia. E o que contêm as caixas? No total, são 12 kits que permitem fazer centenas de experiências para explorar noções de ótica, por exemplo, ou de biologia molecular.

O laboratório móvel resulta da investigação em pedagogia desenvolvida no campus da Fundação Agastya em Kuppam. É aqui que um grupo de educadores cria jogos e modelos para explicar a Ciência e a Matemática aos mais novos, de forma lúdica e financeiramente acessível para as escolas.

África do Sul: As mulheres que vão dominar a Engenharia

O comando é delas. Ao longo de um fim de semana, as alunas das escolas secundárias de Durban podem usufruir de ateliês que combinam a componente prática e um acompanhamento vocacional personalizado. A iniciativa pertence à GirlEng, um organismo que quer impulsionar uma nova geração de mulheres na área da Engenharia. Na África do Sul, apenas um em cada dez engenheiros é uma mulher.

O alvo são as estudantes que têm uma inclinação natural para a Matemática e as Ciências. Os workshops fornecem um acompanhamento vocacional, de forma a identificar os objetivos profissionais das alunas. Primeiro, são apresentados exercícios de Engenharia. Depois, se houver aceitação, salientam-se as vantagens desse caminho.

Uma parte central da experiência consiste no aconselhamento. A equipa da GirlEng efetua uma espécie de “speed mentoring”, no qual as alunas têm a oportunidade de falar durante alguns minutos com várias engenheiras e, quem sabe, encontrar uma mentora.

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