O assassínio de um requerente de asilo eritreu tomado por um atacante palestiniano é o reflexo do medo e da histeria que assaltou Israel. Os
O assassínio de um requerente de asilo eritreu tomado por um atacante palestiniano é o reflexo do medo e da histeria que assaltou Israel. Os acontecimentos de Beersheba, no domingo, que além do refugiado africano terminaram com a morte de um soldado e de um palestiniano, levaram o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a pronunciar-se:
“A multidão que se encontra na área deve abandonar o local e deixar trabalhar os serviços de emergência. Somos um Estado de Direito. Ninguém deve fazer justiça pelas próprias mãos. Chegámos a um ponto onde o terrorismo islâmico se cruza com a internet, onde Osama Ben Laden encontra Mark Zuckerberg.”
Palavras que fazem alusão à histeria que leva a que muitos israelitas saiam armados às ruas ou que se proíba o acesso às escolas dos empregados árabes. Desde o início do mês morreram oito israelitas e mais de 40 palestinianos. Esta segunda-feira foi um pouco mais calma. Só há registo de um ferido palestiniano em Belém.