Eslovénia e Croácia pedem ajuda face ao fluxo de migrantes

Eslovénia e Croácia pedem ajuda face ao fluxo de migrantes
De  Patricia Cardoso com Lusa, AFP, Reuters, Ansa
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A Eslovénia viu chegar 12 600 migrantes nas últimas vinte e quatro horas. Desde sábado são mais de 34 mil. Ljubljana pediu ajuda policial europeia

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A Eslovénia viu chegar 12 600 migrantes nas últimas vinte e quatro horas. Desde sábado são mais de 34 mil.

Ljubljana pediu ajuda policial europeia para fazer face ao fluxo recorde. O comissário europeu para as Migrações, Dimitris Avramopolous, visita o país esta quinta-feira.

Perto de Rigonce e Bizelsko, na fronteira com a Croácia, há milhares de migrantes à espera de seguir caminho. Mas na Áustria entraram apenas 2200 pessoas nas últimas horas.

Depois de a Hungria ter encerrado a fronteira com a Croácia, a rota dos Balcãs desviou caminho para a Eslovénia.

Na fronteira entre a Sérvia e a Croácia há também milhares de migrantes à espera e as condições meteorológicas são cada vez mais difíceis.

Zagreb, através da Proteção Civil, pediu ajuda internacional. Precisa de tendas, camas e cobertores.

Fadal Abdul, 43 anos, é palestiniano e viveu no Líbano. Encontra-se no campo de acolhimento em Berkasovo. Diz que só quer viver em paz, em qualquer lugar, e ter junto dele a família.

Segundo o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), este ano, 643 mil pessoas chegaram à Europa através do Mediterrâneo.

Niklas Stoerup Agerup, responsável do campo de acolhimento da ACNUR em Berkasovo, na Sérvia, explica: “Durante a noite chegaram muitas famílias com crianças. Cerca de 60% das pessoas viajam em família e cerca de 45% têm crianças com menos de cinco anos”.

Face à “situação de emergência” nos Balcãs, o presidente da Comissão Europeia convocou uma cimeira com os dirigentes da Áustria, Bulgária, Croácia, Alemanha, Grécia, Hungria, Roménia, Macedónia, Sérvia e Eslovénia.

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