Dos esforços diplomáticos desta sexta-feira, em Viena, na Áustria, saiu apenas a promessa de mais reuniões para tentar encontrar uma solução para o conflito na Síria, que se arrasta há quatro anos.
Dos esforços diplomáticos desta sexta-feira, em Viena, na Áustria, saiu apenas a promessa de mais reuniões para tentar encontrar uma solução para o conflito na Síria, que se arrasta há quatro anos.
O papel de Bashar al-Assad no processo continua a dividir Washington e Moscovo. Os Estados Unidos e os seus aliados querem que o presidente sírio abandone o poder. A Rússia reforçou nas últimas semanas o apoio a Assad, com ataques aéreos contra os seus opositores na Síria, e sugeriu que Irão e Egito façam parte da próxima ronda de negociações, que pode arrancar dentro de uma semana.
Quanto ao conflito israelo-palestiniano, a chefe da diplomacia europeia reiterou que “o Quarteto (para o Médio Oriente) condena todos os atos de terror e violência contra civis”. Federica Mogherini, realçou ainda a “necessidade urgente de restaurar a calma” e de evitar “ações provocatórias”.
Sobre a Síria, Mogherini disse apoiar a entrada do Irão nas conversas em curso. O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, não excluiu a possibilidade de Teerão ser convidado para as próximas reuniões.