Este domingo desenrolam-se eleições locais importantes na Ucrânia para se perceber a popularidade do presidente, Petro Poroshenko, um escrutínio
Este domingo desenrolam-se eleições locais importantes na Ucrânia para se perceber a popularidade do presidente, Petro Poroshenko, um escrutínio marcado pela anulação do sufrágio em Mariupol.
O chefe de Estado tem recebido algumas críticas por parte de opositores e antigos aliados pela lentidão nas reformas e na gestão do conflito no leste. A sua popularidade está em queda.
“Poroshenko prometeu poderes e direitos mais amplos para as autoridades locais. Talvez seja verdade um dia. Eu tive uma vida longa e votei muitas vezes mas agora tenho a impressão que nada depende do povo. Infelizmente o dinheiro é a única coisa que decide tudo neste país”, afirmava, esta manhã, uma eleitora.
Os media locais estimam que na capital, Kiev, o antigo campeão de boxe e atual presidente da camara, Vitali Klitschko, será reconduzido no cargo.
As eleições estão a ser monitorizadas por 1500 observadores internacionais. Apesar disso, no conturbado leste, há o registo de irregularidades em Krasnoarmysk. E em Mariupol, cidade estratégica entre a Crimeia e as regiões controladas pelos rebeldes, o escrutínio foi anulado.
O Bloco Poroshenko e a oposição pró-russa trocam acusações.
Os rebeldes afirmam que o incidente pode colocar em causa o processo de paz.
Um membro da autoridade eleitoral estimou que os boletins de voto, impressos para Mariupol, numa tipografia de um oligarca pró-russo, podem originar fraudes.