Inflação na zona euro estagna na linha de água e desemprego cai

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De  Francisco Marques
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A inflação anual da zona euro deverá fixar-se em outubro na linha de água, isto é, nos 0,0 por cento, estima o relatório divulgado esta sexta-feira

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A inflação anual da zona euro deverá fixar-se em outubro na linha de água, isto é, nos 0,0 por cento, estima o relatório divulgado esta sexta-feira pelo EUROSTAT, o gabinete de estatísticas europeu. O resultado reflete a subida de uma décima face aos 0,1 por cento negativos de setembro, na avaliação em linha, mas baixando dos 0,4 por cento homólogos, isto é, face ao mesmo período do ano passado.

Os preços registaram, no geral, uma subida em linha de uma décima. A taxa de inflação mais elevada dá-se no setor da comida, álcool e tabaco: 1,5 por cento. Os serviços registam 1,3 por cento e os bens industriais 0,4. O setor da energia é o único em queda: -8,7 por cento.

Euro area inflation up to 0.0% in Oct 2015 (Sept -0.1%): flash estimate from #Eurostathttps://t.co/pzXfjPwYOgpic.twitter.com/UPMIIcQFB7

— EU_Eurostat (@EU_Eurostat) 30 outubro 2015

O setor energético é, aliás, o que mais pressiona os preços. O Banco Central Europeu já havia alertado em setembro para os riscos da queda dos preços da energia.

Desemprego a cair com Portugal em 5.° dos últimos

O EUROSTAT revelou também esta sexta-feira os dados referentes ao emprego. Entre os “19” da moeda única, a média do desemprego situa-se nos 10,8 por cento. Na Europa a “28”, o número de pessoas sem trabalho registadas nos centros de emprego desceu para os 9,3 por cento, o valor mais baixo desde setembro de 2009.

Lowest unemployment rate since Jan 2012 in euro area, Sept 2009 in EU #Eurostathttps://t.co/JN3JQcdm6fpic.twitter.com/CrEZJ9v4J6

— EU_Eurostat (@EU_Eurostat) 30 outubro 2015

A Grécia mantém-se como o estado membro com mais desemprego (25 por cento — números de julho), seguida da Espanha (21,6 por cento), da Croácia (15,4) e de Chipre (15,1). Portugal surge em 5.°, com 12,2 por cento.

A Alemanha mantém-se como o país com menos desemprego dos “28”, com 4,5 por cento. A República Checa também surge abaixo dos cinco por cento (4,8 por cento).

Os sinais positivos do emprego estão a afetar pela negativa os mercados europeus neste final de semana. Isto porque estes indicadores reduzem a possibilidade do BCE poder vir a anunciar mais estímulos à economia.

EU_Eurostat</a> Explain the explanation.</p>&mdash; Elias Thorsson (Eliasthorsson) 30 outubro 2015

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