Refugiados provocam divisão na coligação que governa a Alemanha

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De  Luis Guita
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Após duas rondas de negociações durante o fim de semana, entre os líderes dos partidos da coligação, o tema dos refugiados continua a provocar

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Após duas rondas de negociações durante o fim de semana, entre os líderes dos partidos da coligação, o tema dos refugiados continua a provocar divisões no governo alemão.

Angela Merkel abriu no sábado uma ronda de negociações entre os parceiros da grande coligação – União Cristã Democrata, União Social Cristã da Baviera e o Partido Social Democrata. Sem acordo, as negociações vão continuar durante a semana.

“Queremos que haja um acordo entre o governo federal e os governos estaduais, onde os centros de acolhimento devem de ser construídos. Acreditamos que, em vez de uma grande instalação central numa área de trânsito como é a fronteira, estes centros de acolhimento devem ser criados em todo o país. Seria criado um primeiro ponto de receção e de registo de refugiados, perto da fronteira, e seriam distribuídos a partir daí,” afirmou o vice-chanceler alemão, e presidente do SPD, Sigmar Gabriel

A CSU da Baviera exige a implementação de zonas de trânsito na fronteira para avaliar os pedidos de asilo de quem pretende entrar no país.

O SPD rejeita essa possibilidade, porque considera que isso implicaria a criação de enormes prisões, onde ficariam detidos os que procuram asilo.

A chanceler alemã, Angela Merkel, corrigiu o prognóstico do número de refugiados que a Alemanha receberá este ano, estimando que pode atingir um milhão, em vez dos 800.000 previstos.

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