Moscovo lança ponte aérea para repatriar russos do Egito

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De  Nelson Pereira com BBC, Reuters, AFP
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Moscovo a braços com a tarefa de fazer regressar ao país os turistas russos que estão do Egito, depois do acidente com o Airbus 321 que matou 224

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Moscovo a braços com a tarefa de fazer regressar ao país os turistas russos que estão do Egito, depois do acidente com o Airbus 321 que matou 224 pessoas.

Segundo a agência estatal Rostourism, cerca de 79 mil cidadãos russos permanecem no país, principalmente nes estâncias de Hurghada e Sharm al-Sheikh.

Uma operação de repatriamento foi anunciada em Moscovo pelo ministro dos Transportes russo, Maxim Sokolov. Aviões russos vão transportar do Egito passageiros, por enquanto sem bagagem.

Sob recomendação do chefe dos serviços secretos russos (FSB), Alexander Bortnikov, o presidente Vladimir Putin ordenou na sexta-feira a suspensão de todos os voos de passageiros da Rússia para o Egito e as agências de viagem estão a alterar todas as reservações com destinos no Egito.

Entretanto, os primeiros turistas britânicos vindos de Sharm el-Sheik já estão em Londres, mas a operação de repatriamento dos 20 mil britânicos que passavam férias naquela estância turística está a prolongar-se em consequência das limitações impostas pelas autoridades egípcias quanto ao número de aviões autorizados a aterrar em Sharm el-Sheik.

Segundo responsáveis da aviação francesa próximos da investigação em curso, a queda do avião russo não terá sido causada por falhas técnicas. De acordo com esta fonte, citada pela BBC, o gravador de dados de voo sugere que uma “violenta e súbita” explosão terá causado o acidente.

Entretanto os serviços secretos britânicos dizem ter intercetado comunicações de militantes do autoproclamado “Estado Islâmico” que indicam ter sido introduzida uma bomba no porão.

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