Os atentados de Paris parecem ter reatado o debate do pós-11 de setembro nos Estados Unidos, em plena campanha para as primárias dos principais
Os atentados de Paris parecem ter reatado o debate do pós-11 de setembro nos Estados Unidos, em plena campanha para as primárias dos principais partidos.
Em Washington, uma cidade novamente ameaçada pelo grupo Estado Islâmico, as opiniões dividem-se sobre a melhor forma de agir contra o grupo armado, na Síria e no Iraque, entre mais força militar ou mais esforços diplomáticos, como defende Barack Obama.
Para Heather Conley, do Center for Strategic and International Studies: “penso que Obama está a apostar no processo político anunciado em Viena durante o fim de semana, à espera que dê frutos”.
Uma solução que não responde às críticas dos republicanos à falta de resultados da estratégia de bombardeamentos aéreos sobre a Síria e o Iraque, defendida até agora pela Casa Branca.
Para Tamara Cofman Wittes, da Brookings Institution: “Precisamos de agir ao nível militar para tentar neutralizar a ameaça imediata do Estado Islâmico na região e no ocidente. Mas também precisamos de agir sobre as condições que lhe permitem existir, divulgar e planear este tipo de ataques. E esse é um problema muito maior”.
Enquanto os candidatos republicanos à presidência pedem uma intervenção militar mais musculada na Síria, os analistas em Washington parecem menos convencidos por esta solução, pelo menos a longo prazo.