Angela Merkel, "Personalidade do ano 2015" da revista Time

Angela Merkel, "Personalidade do ano 2015" da revista Time
De  Miguel Roque Dias  com TIME, REUTERS

Angela Merkel foi considerada a “Personalidade do ano 2015” pela revista norte-americana Time. A publicação nomeou a chanceler alemã evidenciando a

Angela Merkel foi considerada a “Personalidade do ano 2015” pela revista norte-americana Time.

A publicação nomeou a chanceler alemã evidenciando a resiliência da líder germânica, em relação à crise que assolou a União Europeia por causa das dívidas soberanas, e com a crise dos migrantes.

Em comunicado, a diretora da revista, Nancy Gibbs, justifica que a escolha recaiu sobre Merkel “por exigir mais do seu país do que a maioria dos políticos ousariam, por se manter firme na luta contra a tirania e a conveniência e por fornecer uma inabalável liderança moral num mundo em que ela escasseia.”

Exemplo disso foi quando a chanceler alemã permitiu, em agosto, que milhares de migrantes, provenientes do Médio Oriente, prosseguissem viagem até à Alemanha, depois de terem sido barrados na Hungria, evitando, com isso uma crise humanitária.

A revista norte-americana focou, ainda, o papel da Alemanha na questão do resgate da Grécia, em que “Merkel impôs as suas severas condições”.

Em segundo lugar, na lista de “Personalidade do ano 2015” da Time, ficou o líder do grupo Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi. O candidato às primárias republicanas nos Estados Unidos da América, Donald Trump, ficou em terceiro.

Esta é a segunda vez que a revista Time elege uma mulher, como “Personalidade do Ano”, em quase três décadas. A última foi Corazon Aquino, em 1986.

A primeira mulher a ser nomeada “Personalidade do Ano, foi Wallis Warfield Simpson, em 1936. Wallis, norte-americana e divorciada, foi a mulher por quem o rei Eduardo VIII, de Inglaterra, abdicou do trono para casar.

A segunda a ter a honra foi a rainha Isabel II, de Inglaterra, em 1952.

A antiga presidente das Filipinas, Corazon Aquino recebeu o título em 1986. Quase três décadas depois o título cabe a outra mulher, a chanceler alemã, Angela Merkel.

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