A oposição venezuelana garantiu 112 lugares no novo parlamento, garantindo à justa uma maioria qualificada de dois terços, e com o partido no poder
A oposição venezuelana garantiu 112 lugares no novo parlamento, garantindo à justa uma maioria qualificada de dois terços, e com o partido no poder PSUV a eleger 55 deputados, anunciou oficialmente o Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
O presidente venezuelano, Nicolas Maduro pediu aos seus ministros que se demitam a fim de fazer uma “reestruturação” do governo.
Ao mesmo tempo, Maduro fez saber que não vai apoiar “nenhuma” lei de amnistia para presos políticos proposta pelo novo parlamento.
De acordo com a oposição venezuelana, permanecem privadas de liberdade mais de 50 pessoas pelos protesto antigovernamentais de 2014, incluindo o político opositor Leopoldo López, preso em fevereiro do ano passado e condenado em setembro a quase 14 anos de prisão.
O balanço oficial dos quatro meses de protestos em 2014, iniciado em fevereiro, foi de 43 mortos, entre ativistas, agentes de organismos de segurança e transeuntes, a maioria mortos a tiro.
Por estas mortes também se encontram presos efetivos das forças de segurança do Estado.