Burundi: governo rejeita missão de paz da União Africana

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De  Nelson Pereira
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O governo do Burundi rejeita a entrada no país da missão de paz da União Africana (UA). O Conselho de Paz e Segurança (CPS) da União Africana (UA)

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O governo do Burundi rejeita a entrada no país da missão de paz da União Africana (UA).

O Conselho de Paz e Segurança (CPS) da União Africana (UA) tinha aprovado na quinta-feira o envio de cinco mil soldados para o Burundi com o mandato de proteger os civis e de evitar uma guerra civil no país.

A recusa das autoridades do Burundi pode ser contornada, mas para isso é necessário agora que dois terços dos chefes de Estado da União Africana aprovem a decisão.

Face à escalada de violência registada nos últimos meses no Burundi, a União Africana advertiu na quinta-feira que não permitirá “outro genocídio” no continente.

Em abril teve início uma série de violentos protestos depois de Pierre Nkurunziza ter anunciado a intenção de concorrer às eleições pela terceira vez, contra a regra Constitucional. As eleições foram realizadas e Nkurunziza ganhou, com 69% dos votos.

Em Novembro passado, a ONU informou estar preparada para enviar Capacetes Azuis ao Burundi caso a violência se tornasse incontrolável no país.

A decisão da União Africana foi anunciada uma semana depois dos ataques de 11 de Dezembro contra três campos militares, que deram lugar aos combates mais intensos no Burundi desde o golpe de Estado militar abortado de 13 e 14 de maio.

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