Greve dos ferroviários francófonos divide Bélgica ao meio, nos transportes e na política

Greve dos ferroviários francófonos divide Bélgica ao meio, nos transportes e na política
De  Dulce Dias com AFP, AP, VRT
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O partido nacionalista N-Va - defensor da independência da Flandres - já aproveitou para reclamar uma cisão operacional da rede ferroviária belga

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Uma greve dos funcionários ferroviários francófonos está a paralisar metade da Bélgica e a afetar as correspondências internacionais. As ligações ao Thalys e ao Eurostar estão completamente interrompidas desde as 22h00 de terça-feira, quando o movimento de greve teve início.

Para os passageiros, como Natanong Maikhu, que devia apanhar um comboio para Munique, é o calvário: “Acabaram de me dizer que vão disponibilizar um autocarro para não sei que cidade alemã e, aí posso então apanhar um comboio. Mas isto representa um atraso de cerca de meio-dia. Ou seja, estragaram-me o dia!”

Esta greve a duas velocidades tem consequências políticas. Os funcionários francófonos fizeram greve; os colegas flamengos não.

Resultado, na região de Bruxelas e na Valónia apenas 15% dos comboios estavam em circulação, esta manhã. Na Flandres, no entanto, o tráfego foi assegurado a 68 por cento.

O partido nacionalista N-Va – defensor da independência da Flandres – já aproveitou para reclamar uma cisão operacional da rede ferroviária belga.

A greve prossegue até sexta-feira.

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