Merkel reage à vaga de violência sexual na Alemanha

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O debate sobre a política de refugiados aquece na Alemanha, após uma vaga de violência sexual na noite de 31 de dezembro, especialmente em Colónia

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O debate sobre a política de refugiados aquece na Alemanha, após uma vaga de violência sexual na noite de 31 de dezembro, especialmente em Colónia, mas também em Stuggart e Hambourgo.

Mais de uma centena de mulheres foram ameaçadas ou importunadas sexualmente nas celebrações de Ano Novo do lado de fora da catedral de Colónia por homens e jovens alcoolizados de origem magrebina com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos, segundo a polícia.

A chanceler Angela Merkel expressou “choque” diante dos ataques que a polícia reportou.

“É muito importante para nós que aceitamos a redução notável do fluxo de refugiados, que trabalhemos as causas, mas também temos de olhar para medidas que visem o repatriamento dos requerentes de asilo que não reúnam critérios aceitáveis.”

Uma manifestação de apoio às vítimas em Colónia opôs grupos de extrema-direita e grupo antifacistas o que obrigou à intervenção da polícia.

O incidente alimenta as reivindicações de grupos nacionalistas que exigem o fim da entrada de migrantes na Alemanha, país que acolheu um pouco mais de 1 milhão no ano passado.

Uma das vítimas desta vaga de agressões em Colónia conta:

“De repente, vários homens puseram-se à nossa volta e começaram a tocar-nos, no rabo e nas pernas. Eles tocaram-nos no corpo todo. Quando me voltei um deles arrancou-me o saco”.

“Eles sentiam-se poderosos como se controlassem tudo e pudessem fazer tudo com as mulheres que estavam na festa de rua. Apalpavam o corpo das raparigas. Foi realmente terrível.”

A polícia indentificou vários indivíduos sem proceder até ao momento a qualquer detenção.

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