Um ano após o atentado terrorista contra o Charlie Hebdo, que matou 12 pessoas no interior e no exterior da sede parisiense, o semanário volta a
Um ano após o atentado terrorista contra o Charlie Hebdo, que matou 12 pessoas no interior e no exterior da sede parisiense, o semanário volta a causar polémica.
Esta “edição especial” do jornal satírico francês é uma das mais antirreligiosas de sempre.
Na capa, um deus barbudo, armado com uma “kalachnikov” e com o hábito ensanguentado
One year after attack, #CharlieHebdo publishes provocative special edition https://t.co/AFmzE6w5H9pic.twitter.com/HWL7v0Lrma
— Agence France-Presse (@AFP) January 6, 2016
“Lembramo-nos do que aconteceu há um ano. Não devemos esquecer e ainda continua. Aconteceu, outra vez, em novembro. Não devemos desistir. Nunca. Costumo comprá-lo todas as semanas, por isso, não muda nada.
Queria obter este, como um tributo”, afirma um parisiense.
A caricatura de capa já mereceu críticas de vários líderes religiosos em França e no mundo.
O diretor do jornal, Riss, afirma que “o Charlie Hebdo sempre defendeu a laicidade.” Diz ainda que a publicação “tem sido atacada, agredida, questionada e retratada como fundamentalista. Está tudo invertido.”
No dia 7 de janeiro de 2015, a sede do jornal satírico, em Paris foi alvo de um ataque terrorista. 12 pessoas morreram.
Esta semana, a capital francesa recorda as vítimas.
François Hollande, preside às cerimónias oficiais.