Trata-se de Ali Sallah, um marroquino de 20 anos, implicado num caso de roubo em grupo, em 2013
A secção de antiterrorismo do ministério de Paris está a investigar os factos que ocorreram aqui, ao final da manhã - Bernard Cazeneuve
Foi identificado o homem que foi morto pela polícia de Paris, quando tentou atacar uma esquadra do 18.° bairro.
Chamava-se Ali Sallah, um marroquino de 20 anos. Segundo fontes próximas do inquérito, Sallah tinha estado implicado num caso de roubo em grupo, em 2013. Na altura, declarou-se sem domicílio fixo. Foi identificado pelas impressões digitais.
L'homme abattu #Gouttedor#Paris18 serait né à Casablanca en 1995 et présenté comme SDF en 2013 lors arrestation via
BFMTV</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/police?src=hash">#police</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/Barbes?src=hash">#Barbes</a></p>— Jérôme PASANAU (
JeromePasanau) January 7, 2016
#France Video shows attacker shot by police at #GouttedOr after allegedly injuring an agent. Via @LeParisienTVhttps://t.co/mp74CB9XMM
— José Miguel Sardo (@jmsardo) January 7, 2016
O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, confirmou o caráter terrorista do ato: “A secção de antiterrorismo do ministério de Paris está a investigar os factos que ocorreram aqui, ao final da manhã e o procurador poderá depois exprimir-se sobre os primeiros elementos do inquérito.”
Segundo a Procuradoria, o atacante tinha consigo “um papel no qual figuram a bandeira do autoproclamado Estado Islâmico e uma reivindicação inequívoca em língua árabe”.
#Barbes “Un papier avec drapeau de Daesh et 1 revendication manuscrite non équivoque en langue arabe” (procureur) pic.twitter.com/6fSmKe3YAM
— Philippe Mathon (@pmathon) 7 Janvier 2016
Armado com um cutelo e um falso cinto de explosivos, o homem terá gritado “Alá é grande”, antes de tentar atacar um polícia à entrada da esquadra. Terá sido avisado por várias vezes antes de ser abatido, tendo ainda ferido ligeiramente um polícia.
As autoridades estimam que o atacante perpetrou um ato ato isolado e descartaram a possibilidade de um cúmplice se encontrar em fuga.
A tentativa de ataque ocorre exatamente um ano após o ataque que provocou mais de uma dezena de mortos na redação do jornal satírico Charlie Hebdo.
Segundo os media franceses, na reivindicação, o atacante dizia prestar vassalagem al-Baghdadi, o líder do autoproclamado Estado Islâmico.