Negociações de paz para a Síria rodeadas de incerteza

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A oposição moderada síria condicionou a sua participação nas negociações com o regime, previstas para 25 de janeiro em Genebra, à suspensão dos

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A oposição moderada síria condicionou a sua participação nas negociações com o regime, previstas para 25 de janeiro em Genebra, à suspensão dos bombardeamentos russos e sírios contra civis e ao levantamento dos cercos a localidades.

Em quase quatro meses, os bombardeamentos russos na Síria fizeram 3049 mortos, um terço dos quais (1015) civi segundo informou, esta quarta-feira, a organização não-governamental Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

Sergueï Lavrov, ministro russo dos Negócios Estrangeiros insiste: “Esperamos que as negociações comecem num futuro muito próximo – (…) Nós concordamos com o fato de que uma vez que o processo político iniciado seremos capazes de falar sobre um cessar-fogo.”

A oposição síria, reunida em Riad, na Arábia Saudita, afirmou que ainda não tomou uma decisão definitiva sobre as negociações mas insiste nas condições declaradas.

Em Riade, na Arábia Saudita, o chefe do comité de das negociações disse: “Deve haver um ambiente claro. Deve haver uma agenda clara para as negociações e trabalho no sentido de uma transição política e não perdermos tempo a falar enquanto povo sírio morre sob os bombardeamentos e da fome. Isso é inaceitável. A Rússia está a impedir as negociações”.

Em Paris, os Ministros da Defesa de sete países envolvidos na luta contra a organização Estado Islâmico encontraram-se hoje para discutir a estratégia militar e preparar o caminho para uma possível “aceleração”

Este encontro, com a presença dos ministros da Austrália, Alemanha, Itália, Reino Unido, França e Estados Unidos, decorre dois meses após a intensificação dos ataques contra os terroristas na sequência dos atentados de Paris.

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