O secretário-geral da ONU não retira as críticas a Israel. Pelo contrário. Ban Ki-moon repete que “os colonatos são ilegais, segundo a lei
O secretário-geral da ONU não retira as críticas a Israel. Pelo contrário. Ban Ki-moon repete que “os colonatos são ilegais, segundo a lei internacional, e ameaçam a solução de dois estados”.
A primeira declaração, na terça-feira, levou o governo hebraico a acusar Ban Ki-moon de apoiar o terrorismo:http://pt.euronews.com/2016/01/26/nethanyahu-acusa-ban-ki-moon-de-apoiar-o-terrorismo/.
Mas o secretário-geral da ONU retalia: “Deixem-me ser claro, nada justifica o terrorismo. Nada justifica o ataque a pessoas inocentes. Condeno esses atos. Se querem ver um fim à violência, as medidas de segurança não bastam. É preciso resolver a frustração e o fracasso subjacentes para encontrar uma solução política”.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, considera que palavras de Ban Ki-moon fizeram a ONU perder a sua neutralidade.
Mas as criticas não são apenas da ONU. Também Washington questiona a política de Netanyahu.
Os palestinianos pedem uma ação internacional contra o novo projeto israelita: a expropriação de uma área de terrenos férteis na Cisjordânia para alargar os colonatos. No local, o governo hebraico quer construir 150 novas casas.
Nas terras ocupadas por Israel na Cisjordânia e em Jerusalém Leste vivem 550 mil colonos judaicos.