EUA: Sindicato de atores "escurece" Óscares com prémios à diversidade

EUA: Sindicato de atores "escurece" Óscares com prémios à diversidade
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Os atores afro-americanos foram cabeças de cartaz na gala anual dos prémios de cinema e televisão da “Screen Actors Guild”. Reagindo à polémica sobre

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Os atores afro-americanos foram cabeças de cartaz na gala anual dos prémios de cinema e televisão da “Screen Actors Guild”.

Reagindo à polémica sobre a falta de diversidade nas nomeações para os Óscares, o poderoso sindicato de atores atribuiu cinco dos dez prémios individuais a atores negros.

Foi com um “benvindos à televisão da diversidade” que o britânico Idris Elba recebeu dois prémios, de melhor ator secundário na película “Beasts of No Nation”, e de melhor ator na série televisiva “Luther”.

Queen Latifah, vencedora do prémio de melhor atriz, pelo seu papel na série televisiva “Bessie”
, não hesitou em evocar a polémica sobre os chamados “óscares brancos”.

“Penso que este é um dos maiores desafios do futuro num mundo marcado pela diversidade. A América é um país de diversidade e os júris que votam para estes filmes devem refletir a diversidade dos espetadores”, afirmou a atriz.

Uma diversidade mais patente na televisão do que no cinema, onde Mark Ruffalo, Michael Keaton e Rachel McAdams, venceram o prémio para o melhor elenco de um filme, pela sua atuação em “Spotlight” de Tom McCarthy.

A película detalha a investigação jornalística que revelou o escândalo de abusos sexuais na Igreja Católica em Boston.

O filme, baseado em factos reais, como grande parte das películas nomeadas para os Óscares deste ano, acompanha os protagonistas da investigação, entre os quais Mark Resendes, o jornalista de origem portuguesa interpretado por Mark Ruffalo.

A noite também deu impulso ao “Renascido” de Alejandro Iñarritu e ao protagonista do filme, na corrida para as estatuetas douradas.

Leonardo Di Caprio venceu o prémio de melhor ator por um quase “one man show” no grande ecrã.

Uma história de sobrevivência em nome de uma vingança, que pode significar também uma “desforra” para Di Caprio na competição para o Óscar de melhor ator.

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