Coligação internacional promete "manter a pressão " contra o Estado Islâmico

Mais esforços para vencer o Estado Islâmico é o compromisso dos 23 países membros da coligação internacional contra grupo jihadista, que se declararam, também, preocupados com a situação na Líbia.
Vamos manter a pressão, esmagar o Estado Islâmico por todos os lados, destruir as tentativas de se estabelecerem noutros locais, cortar-lhes o financiamento e expor à luz do dia as mentiras - John Kerry
Reunidos em Roma, os chefes da Diplomacia acordaram aumentar os ataques aéreos, acelerar a formação de forças de segurança ou avançar para a desminagem dos territórios.
“Vamos manter a pressão, esmagar o Estado Islâmico por todos os lados, destruir as tentativas de se estabelecerem noutros locais, cortar-lhes o financiamento e expor à luz do dia as mentiras. E estamos decididos a usar todos os recursos de que dispomos para mantermos a ofensiva em todas as frentes”, afirmou o secretário de Estado norte-americano, John Kerry.
Coalizione anti-Isis, #Kerry e #Gentiloni: “Schiacceremo #Daesh in ogni angolo del mondo” https://t.co/CjLwe1xjbQpic.twitter.com/jJ7UVdpLE2
— Si24.it (@Si24it) February 2, 2016
Os ministros congratularam-se das vitórias, no terreno, com o Estado islâmico a perder 40% dos territórios conquistados no Iraque, por exemplo, e a obter “resultados tangíveis” na Síria, graças, sobretudo, aos ataques aéreos.
John Kerry falou de 10.000 ataques aéreos contra os campos de treino e as bases de artilharia pesada do E.I. e referiu ainda a formação de 20.000 soldados iraquianos e “peshmerga” curdos.
“Mas já dissemos que não precisamos de triunfalismo; que, no Iraque, precisamos é de continuar empenhados tanto a nível militar, para recapturar, ao Estado Islâmico, cidades importantes, como a nível da consolidação das áreas que forem libertadas”, alertou o ministro italiano dos Negócios Estrangeiros.
Paolo Gentiloni falou também da ameaça do Estado Islâmico na Líbia, país que se situa a menos de 350 km da costa italiana. O ministro italiano reiterou a necessidade de apoiar um governo de união nacional, na Líbia, mas excluiu qualquer tipo de intervenção militar no país.
O plano de combate ao E.I será discutido, em pormenor, na próxima semana, em Bruxelas.