Refugiados: Macedónia reforça fronteira com Grécia

O exército da Macedónia começou a erguer uma segunda barreira com arame farpado de 37 quilómetros para permitir uma reação eficaz das autoridades face a quem tentar quebrar as regras de entrada no país.
Áustria, Eslovénia, Croácia, Servia e Macedónia concordaram na semana passada ampliar a troca de informações e impedir a entrada de quem não tiver documentos de viagem.
Para refugiados, a entrada é autorizada, mas enfrentam entrevistas com a polícia fronteiriça.
Além disso há ainda contratempos sociais. No sábado, motoristas de táxi da Macedónia bloquearam os caminhos-de-ferro.
Exigem que o governo considere os táxis como alternativa no transporte de migrantes para a Sérvia, para além de autocarros e comboios.
Na fronteira, a polícia questiona as pessoas, o que torna o processo de entrada lento. Para alguns migrantes é tempo de esperar até que lhes seja autorizada a passagem para o coração da Europa ou então tentar seguir a pé.
“Não percebo porque eles fecharam a fronteira, não queremos ficar no país deles. Não sei porquê. A comida não é importante para nós, só queremos deixar este lugar”, diz um migrante.
As condições de entrada na União Europeia estão a tornar-se mais difíceis, haverá mesmo um plano dos 28 para enviar mais patrulhas para a fronteira da Macedónia.
Mas com o deteriorar da guerra na Síria, aguarda-se também um aumento do afluxo de refugiados.