Síria: Conferência de Munique expõe abismo entre Rússia e Ocidente

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Incerteza na Conferência de Segurança de Munique sobre a Síria, fala-se do regresso à guerra fria se as negociações de paz não avançarem e a trégua

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Incerteza na Conferência de Segurança de Munique sobre a Síria, fala-se do regresso à guerra fria se as negociações de paz não avançarem e a trégua não for aplicada.

Os Estados Unidos exortam Moscovo a mudar de alvo no terreno, de modo a respeitar o acordo de cessar-fogo alcançado na sexta-feira.

“A grande maioria – em nossa opinião – dos ataques da Rússia foram contra grupos de oposição legítima e, a aderir ao acordo que foi feito, nós pensamos que é fundamental que a Rússia opere uma mudança, uma vez que concordou em trabalhar para que isso aconteça”, declarou John Kerry.

A uma semana de um eventual cessar-fogo, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros concede 49% de possibilidades para que a trégua seja implementada. Sergei Lavrov defende, no entanto, a linha do Kremlin de que Assad deve fazer parte da solução.

“No meu ponto de vista não devem diabolizar Assad nem ninguém, exceto os terroristas na Síria, e as questões humanitárias devem ser resolvidos através da cooperação. Lembrem-se que se não acabarem com todos os problemas humanitários e se a violência não parar completamente, não vamos negociar, é um caminho sem saída”.

A França liderou as críticas internacionais à Rússia por bombardear civis na Síria, uma acusação que o primeiro ministro russo Dmitry Medvedev rejeitou.

O enviado da Euronews comenta: “Há ainda muitas divergências entre os Estados Unidos e a Rússia, ninguém se entende sobre o futuro do presidente Bashar al- Assad. Alguns diplomatas ocidentais aqui perguntam se o acordo de sexta-feira para cessar hostilidades ainda vale qualquer coisa no papel em que foi escrito. A perspectiva de sucesso para o continuar da negociações de paz deixa muitas dúvidas”.

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