Agora que voltou ao jogo o Irão não está disposto a ceder facilmente. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) quer que o país
Agora que voltou ao jogo o Irão não está disposto a ceder facilmente. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) quer que o país “congele” a produção de petróleo, como acordado entre outros países, o primeiro negócio global do setor em 15 anos, mas o Irão não está convencido e considera o pedido “ilógico”:
“Em primeiro lugar, o que é importante é que existe um excesso de oferta no mercado, mas o Irão não vai desistir da sua quota de produção”, afirmou o ministro do Petróleo iraniano, Bijan Namdar Zanganeh.
Teerão vai continuar a trabalhar para alcançar a quota de mercado que tinha antes das sanções internacionais, levantadas há poucas semanas, e sugere que outras nações, como a Rússia, Arábia Saudita ou o Qatar, diminuam os níveis de produção de crude para ajudar à recuperação dos preços.
“Acredito que o Irão vai pressionar a Arábia Saudita e vai continuar a fazer o que quer que seja que tenha planeado antes disto tudo se ter tornado perigoso. Não acredito que o Irão esteja disposto, nos próximos tempos, a concordar em sair do jogo antes de o começar”, explica a analista de mercados Ipek Ozkardeskaya.
Os ministros do Petróleo da Venezuela e Iraque, visitaram o país esta quarta-feira, para tentar chegar a um acordo, mas no final do encontro não fizeram comentários.
O Irão pode beneficiar do facto de ter estado afastado, durante muito tempo, dos mercados, para conseguir uma solução mais benéfica.