Japão recorda o grande terramoto de 2011

Japão recorda o grande terramoto de 2011
De  Euronews com reuters, efe, lusa, afp
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Cinco anos depois, o Japão recorda o grande terramoto, que matou perto de 20 mil pessoas e provocou a maior catástrofe nuclear desde Chernobyl.

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O Japão recorda hoje os perto de 20.000 mortos e desaparecidos, em 2011, no terramoto seguido de ‘tsunami’, que arrasou vastas áreas costeiras do país e provocou, em Fukushima, o pior desastre nuclear desde Chernobyl.

Em Tóquio, o Imperador Akihito, o primeiro-ministro Shinzo Abe e outros dignitários do Estado respeitaram um minuto de silêncio que se estendeu aos perto de 130 milhões de habitantes espalhados pelo arquipélago. Exatamente cinco anos depois do sismo de magnitude 9 na escala de Richter, o Império do Meio mergulhou no silêncio às 14:46, faltavam 14 minutos para as seis da manhã em Portugal continental.

O Grande Terramoto do Leste do Japão, com epicentro ao largo de Tohoku, foi um dos cinco mais potentes desde que há registos. Sismo, réplicas e o gigantesco maremoto, que cruzou o Oceano Pacífico, fizeram ruir mais de 127.000 edifícios. Outros 273.000 foram parcialmente destruídos. 230.000 pessoas ficaram sem teto.

Depois de Fukushima, cem mil pessoas nunca mais voltaram a suas casas. Chega disso! Queremos #RenováveisJápic.twitter.com/cn8y4aBZYj

— Greenpeace Brasil (@GreenpeaceBR) 10 de março de 2016

As cicatrizes da catástrofe ainda são hoje bem visíveis.

A tragédia desse fatídico dia 11 de março foi exponenciada pelos estragos que provocaram uma enorme fuga de radiação na central nuclear de Fukushima Daiichi.

As localidades circundantes foram evacuadas e seladas resultando em 160.000 deslocados. Cerca de 16 mil continuam hoje a viver em habitações temporárias na região.

“Em Fukushima, o tempo está parado desde março de 2011”, afirma um sobrevivente da tragédia num trabalho publicado pelo jornal The Guardian:

“The time in Fukushima has been at a standstill since March 2011” https://t.co/vvgtMI0h8R

— Marco Lemos (@MarcoDLemos) March 11, 2016

O Banco Mundial estimou o custo da reconstrução em 280.000 milhões de euros tornando-o no desastre natural mais caro da História.

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