O Japão lembra hoje os cerca de 18.500 mortos e desaparecidos no sismo e tsunami que varreu uma parte do país, em 2011, provocando em Fukushima o
O Japão lembra hoje os cerca de 18.500 mortos e desaparecidos no sismo e tsunami que varreu uma parte do país, em 2011, provocando em Fukushima o pior desastre nuclear desde Chernobyl.
Por ocasião do quinto aniversário da tragédia, o primeiro-ministro japonês prometeu que o governo continua empenhado nos esforços de reconstrução. Shinzo Abe disse ontem que “o renascimento do Japão não é possível sem a recuperação do norte do país” e fez questão de “renovar a determinação para construir um novo norte do Japão, cheio de esperança”.
Abe defendeu, no entanto, que o país “não pode dispensar o nuclear”, apesar da maioria da opinião pública ser contra reativar as centrais do país. Para além das cerimónias oficiais, esperam-se para hoje manifestações contra a energia nuclear em vários pontos do Japão.
A fuga de radiação na sequência do desastre na central de Fukushima Daiichi obrigou a evacuar mais de 160.000 pessoas das localidades circundantes. Atualmente, cerca de 10 por cento dos deslocados continuam a viver em residências temporárias, na prefeitura de Fukushima.