Investigadores franceses anunciaram este domingo as conclusões do relatório sobre o acidente aéreo ocorrido em 2015 e que envolveu um aparelho da
Investigadores franceses anunciaram este domingo as conclusões do relatório sobre o acidente aéreo ocorrido em 2015 e que envolveu um aparelho da companhia aérea Germanwings.
O relatório defende que o co-piloto Andreas Lubitz devia ter sido tratado num hospital psiquiátrico duas semanas antes do desastre.
“Vários médicos privados sabiam que o co-piloto estava doente. Alguns sabiam mesmo que ele era piloto. Por outro lado, essas informações não chegaram às autoridades aeronáuticas e ao empregador, a Germanwings”, afirma Arnaud Desjardin, um dos peritos da agência francesa de investigação de acidentes aéreos, BEA.
As conclusões do relatório apontam ainda para a necessidade de flexibilizar as regras de proteção da confidencialidade nas relações entre médicos e pacientes.
A este respeito, o documento refere a ausência de linhas de orientação claras na legislação alemã sobre o que fazer nos casos em que existe uma ameaça à segurança pública.
De recordar que Lubitz barricou-se no interior da cabine de pilotagem do Airbus A320 fazendo despenhar o avião na encosta de uma montanha nos Alpes franceses matando 150 pessoas.
Poucos meses antes do incidente, Lubitz teria sofrido um episódio depressivo grave.