Vídeo: Nicolau Breyner, a última entrevista

Vídeo: Nicolau Breyner, a última entrevista
De  Ricardo Figueira
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O ator, produtor e realizador, que marcou gerações do teatro, da TV e do cinema em Portugal, falou aos microfones da euronews apenas uma semana antes da sua morte.

Foi no sábado, 5 de março, que Nicolau Breyner recebeu aquela que acabaria por ser a última grande homenagem em vida: Subiu ao palco do teatro Rivoli, no Porto, para receber o prémio carreira Fantasporto 2016 das mãos da diretora do festival, Beatriz Pacheco Pereira.

Escolher entre ser ator, produtor e realizador? Seria como pedir a uma mãe para escolher um filho.

Minutos antes, falou aos microfones da euronews e da RTP, naquela que foi, muito provavelmente, a última entrevista. Ator de teatro, TV e cinema, realizador e produtor, “pai” da telenovela portuguesa, confessou ser-lhe difícil escolher um desses papéis: “Seria como pedir a uma mãe para escolher um filho”, disse.

Honrado num festival conhecido por divulgar e premiar o cinema fantástico, Nicolau Breyner tinha o sonho de realizar um filme deste género: “Realizar um filme fantástico é um dos meus grandes sonhos, que gostaria de concretizar em breve. O mais difícil é encontrar o dinheiro, sou um dos poucos produtores em Portugal a autofinanciar-se”.

Depois de ter inaugurado, com as novelas (de que “Vila Faia”, em 1982, foi a primeira), uma nova era na televisão portuguesa, conheceu, nos últimos anos, um regresso em força ao cinema, graças a realizadores como Joaquim Leitão (“Inferno”, 1999), João Botelho (“Corrupção”, 2007) e, sobretudo, António-Pedro Vasconcelos (“Jaime”, 1999, “Os imortais”, 2003, “Call girl”, 2007, “A bela e o papparazzo”, 2010 e “Os gatos não têm vertigens”, 2014). “A teia de gelo” (2012) foi o último filme que assinou como realizador.

O Benfica, clube de que era adepto, prestou-lhe homenagem no Twitter:

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