Barack Obama admitiu que os Estados Unidos tardaram a defender os direitos humanos na Argentina. O presidente americano, juntamente com o homólogo
Barack Obama admitiu que os Estados Unidos tardaram a defender os direitos humanos na Argentina. O presidente americano, juntamente com o homólogo Mauricio Macri, prestaram homenagem às vítimas da ditadura, no dia em que se cumpriram quatro décadas do golpe de Estado que instaurou o regime militar, apoiado por Washington.
as democracias têm de ter a coragem de reconhecer quando não vivem de acordo com os ideais pelos quais se batem
Numa breve alocução, Obama afirmou que “as democracias têm de ter a coragem de reconhecer quando não vivem de acordo com os ideais pelos quais se batem, quando tardam a defender os direitos humanos. Foi o que aconteceu aqui.”
O presidente americano recordou que, em breve, a Casa Branca vai tornar públicos mais documentos sobre a ditadura argentina, incluindo registos militares e dos serviços secretos, o que será inédito.
A visita de Obama foi contestada pelas forças de esquerda e por organizações dos direitos humanos que criticaram a data escolhida.
Protest against #Obama's presence in #Argentina on national day to comemorate victims #dictatorshippic.twitter.com/eoU9FloQ4Y
— Kamilia Lahrichi (@KamiliaLahrichi) 24 de março de 2016